Agrolink – Leonardo Gottems
O agronegócio de Mato Grosso do Sul registrou um avanço significativo em 2024, com o abate de 3,39 milhões de suínos, um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior, segundo dados da Iagro e do Sistema Famasul. O crescimento constante do setor reforça a competitividade da cadeia produtiva, que deve se expandir ainda mais em 2025, com previsão de um aumento de 49% no plantel, chegando a 152 mil matrizes.
Nos últimos dois anos, o volume de suínos abatidos no estado cresceu 15%, atraindo investimentos de grandes empresas e cooperativas. A ampliação da capacidade de abate em frigoríficos e a instalação de novas unidades agroindustriais impulsionam o setor, que investe na modernização das granjas, no aprimoramento nutricional dos animais e no fortalecimento das boas práticas sanitárias. Esse cenário fortalece Mato Grosso do Sul como um polo estratégico para a suinocultura nacional.
“Esse movimento reforça o potencial do estado como polo estratégico para o setor. Iniciativas como a ampliação da capacidade de abate da JBS para 10 mil cabeças por dia e a instalação de uma central de genética líquida pela Agroceres PIC refletem a força da cadeia, alinhadas aos investimentos dos produtores na modernização das granjas, no aprimoramento da nutrição e no fortalecimento das boas práticas sanitárias”, destacou o presidente da Asumas, Renato Spera.
Além da expansão interna, o estado se destacou nas exportações de carne suína in natura. Em dezembro de 2024, foram embarcadas 1,47 mil toneladas, um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2023. No acumulado do ano, as exportações atingiram 20 mil toneladas, consolidando Mato Grosso do Sul como um dos principais polos exportadores do país.
“O trabalho conjunto entre a Asumas e o Governo do Mato Grosso do Sul tem sido essencial para garantir não apenas o crescimento do setor, mas também a qualidade e a sustentabilidade da nossa produção. Com o programa Leitão Vida, elevamos os padrões sanitários, e com o PAS, mostramos que é possível produzir de forma eficiente e ambientalmente responsável”, concluiu.
