Agrolink – Leonardo Gottems
O Instituto de Pesca, em parceria com a Universidade Estadual Paulista (UNESP), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC (EPAGRI), realizou um estudo inovador sobre o uso de biofertilizantes à base da alga Kappaphycus alvarezii, conforme divulgado pela Algas Brasil. Os resultados apresentados nos boletins científicos destacam o potencial dessa solução biotecnológica para transformar a agricultura brasileira, promovendo práticas mais sustentáveis e eficientes.
O estudo revelou que o biofertilizante proporcionou crescimento mais vigoroso das plantas, com aumento significativo na altura e no peso seco, além de melhorias na qualidade nutricional das culturas, como maior teor de carboidratos e flavonoides. Essa alternativa sustentável ainda reduz a dependência de fertilizantes químicos, promovendo uma agricultura mais alinhada à preservação ambiental. Outro destaque foi a versatilidade do produto, que demonstrou eficácia em diversas culturas, incluindo menta, arroz, batata e cana-de-açúcar.
A pesquisa reforça a posição do Brasil como líder em inovação no setor agrícola, desenvolvendo soluções que aumentam a competitividade e abrem novos mercados para produtos de alta qualidade e menor impacto ambiental. O uso de biofertilizantes não apenas melhora a produtividade e a qualidade das culturas, mas também promove práticas que otimizam os recursos naturais, beneficiando toda a cadeia do agronegócio.
Esse avanço tecnológico representa um marco para a agricultura nacional, comprovando o potencial do Kappaphycus alvarezii como uma ferramenta estratégica para o aumento da produtividade e da sustentabilidade. A iniciativa é mais uma demonstração de como ciência e inovação podem transformar o futuro do setor, oferecendo soluções concretas para os desafios do agronegócio moderno.
